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Tuesday, February 05, 2008

Blogs e Diário Académico.2

O diário académico é uma das técnicas usadas em Active Learning:

Course Journal.

Active Learning, Keeping journals or logs.

Active Learning For The College Classroom: Background & Definitions, Daily Journal.

Effective Use of Student Journal Writing.

O diário académico foi objecto de considerável destaque no filme de 2007 Freedom Writers. Fazendo uma pesquisa na Web sobre Freedom Writers pode-se ficar a saber tanto quanto se quiser sobre o tema.

Monday, February 04, 2008

Blogs e Diário Académico.3

O diário académico é uma tarefa que parece criar grande perplexidade aos alunos, talvez por lhe estar associada um alto grau de lenda e folclore. Essas lendas, têm sido alimentadas, no entender do autor, por alguma dificuldade que os próprios alunos têm em interpretar o que lhes é pedido. Na prática, verifica-se que muitos alunos não conseguem realizar a tarefa que lhes foi solicitada. Curiosamente, é um esforço que parece dar os seus frutos e ver o seu mérito reconhecido, como acontece tantas vezes, quando os alunos se vêm confrontados com uma exigência semelhante, na sua actividade profissional, a qual não podem deixar de cumprir.

Num documento, distribuído a todos e cada um dos alunos, explica-se que o diário académico é um lugar para praticar a escrever e a pensar. É diferente de um diário normal, no sentido em que não deve ser meramente um registo pessoal dos acontecimentos do dia. Difere do caderno de apontamentos das aulas porque não deve ser meramente o registo objectivo da matéria das aulas. O diário deve ser considerado como um registo pessoal da experiência educacional do aluno, na disciplina, nas outras disciplinas e a sua vida extracurricular.

O diário deve ser usado para registar as reacções pessoais dos alunos às aulas, matérias, colegas e docentes. O aluno deve tomar notas, para si próprio, sobre ideias, teorias, conceitos e problemas. Registar os seus pensamentos, sentimentos, disposição e experiências. O diário deve ser utilizado para argumentar em relação às ideias e textos da disciplina e para argumentar com o docente, exprimir dúvidas e explorar abordagens possíveis a problemas com a disciplina.

Os alunos devem tentar escrever, no diário, pelo menos três ou quatro vezes por semana. É importante desenvolver o hábito de usar o diário, mesmo quando o aluno não se encontra no ambiente da faculdade. As boas ideias, dúvidas e outras questões nem sempre esperam por alturas convenientes para serem registadas.

Deve-se escrever sempre que apetece. O que interessa é pensar «no papel» sem a preocupação da mecânica da escrita. A quantidade do que se escreve é tão importante como a qualidade. A linguagem a utilizar é aquela que exprime a voz pessoal, uma linguagem que é natural em cada um.

A interacção com o docente concretiza-se duas vezes por semestre, quando é pedido aos alunos que tragam os diários para o docente ver. O número de diários tem permitido a sua leitura completa. Turmas maiores implicariam a leitura de algumas passagens apenas. Ocasionalmente, pode haver uma discussão ou comentário com o aluno sobre o que escreveu. Este diálogo não afecta o valor do diário, que em nada conta para a classificação na disciplina. Um bom diário é cheio de muitas longas entradas e reflecte uma utilização activa e regular. O aluno pode, ainda, escolher um colega para ler e conversar sobre os seus registos no diário.

Sunday, February 03, 2008

Blogs e Diário Académico.4

Agora que as afinidades entre um blog e o diário académico são evidentes, talvez seja mais fácil perceber a razão para ter um blog.

Um blog não tem que ser necessariamente público. Pode ser estritamente privado ou somente partilhado com um grupo restrito da escolha do(a) autor(a).

Tenho vários blogs. Nenhum deles é privado, mas também nenhum é um diário. Nunca consegui manter nenhum dos diários que comecei, nem acabar aqueles que se destinavam a registar um período de tempo relativamente curto, como, por exemplo, uma viagem.

Neste blog, «Por Educar», o conteúdo é relativamente eclético, como se pode ver pelas etiquetas, à esquerda. Em «Política», por exemplo, fiz a transcrição de quase 80 passagens que me pareceram interessantes de documentos escritos por vários autores, cobrindo um período que vai desde 1821 até 1933. Em «Issues 06», reproduzi 25 excertos de artigos publicados num número especial da revista Newsweek, com essa designação. Em muitos outros casos, abordo assuntos em textos da minha autoria ao longo de múltiplas entradas. As datas de entrada são muitas vezes fictícias (como acontece neste caso) para que a leitura se possa fazer, pela ordem natural, de cima para baixo.

Desde 9 de Outubro de 2006, esta é a entrada n.º 400.

Tuesday, November 20, 2007

O Mistério dos Licenciados Desempregados I

O caso arrasta-se há vários anos por todos os meios de comunicação social: jornais e revistas com notícias, declarações, entrevistas, fotografias e gráficos; canais de televisão, também com notícias, mais reportagens, entrevistas, comentadores e debates. Uma verdadeira Babel. Todos falam e ninguém se entende.

A abordagem jornalística não levava a parte nenhuma. Foi então que entrou em cena a ciência, a tecnologia e o ensino superior.

Monday, November 19, 2007

O Mistério dos Licenciados Desempregados II

O discurso era claro como a água. Tinha chegado a hora da verdade. Ia ser tudo posto em pratos limpos. Havia prazo e o método simplex, do mesmo nome do de 1947. Antigo no nome, porque nem sempre se pode ser original, mas mais ambicioso nas intenções, porque isto de resolver problemas de um país está numa escala muito acima de qualquer problema matemático.

Numa iniciatica concertada, a investigação iria passar a decorrer de forma organizada e transparente. Conforme acordado, anunciou-se no início do ano, o caso estaria resolvido lá para Junho ou Julho, com um «panorama realista da situação». Em Julho, porém, ainda se estava a trabalhar em colaboração. O desfecho do caso fica adiado para o final do ano. As declarações do porta-voz da investigação tornam-se cada vez mais confusas.

Sunday, November 18, 2007

O Mistério dos Licenciados Desempregados III

Fala-se em cursos, escolas,centros de emprego, percursos, entradas, saídas, instituições, famílias, jovens e ferramentas. Os prazos vêm e vão-se ao mesmo ritmo. E o Zé Pagante a ver. Tão depressa se marcam, como se fala de novos prazos, quando os anteriores estão a expirar. Tudo isto como se nada se passasse, nada se tivesse prometido, não se estivesse a faltar à palavra dada, como se não se devesse qualquer espécie de explicação. A bem de ver, trata-se do Governo e o Zé Pagante é «o público».

Com o sério propósito de lançar alguma luz sobre o assunto, começa-se a alinhavar umas ideias. Essas linhas vêm a lume. Surgem as pistas falsas do costume. Fala-se de conspirações, estratégias, tácticas, ataques frontais e de flanco. Surge uma proposta. É um negócio de pouco mais de meio milhão de Euros. O mistério adensa-se. É chegada a altura de investigar o assunto à séria.

Saturday, November 17, 2007

O Mistério dos Licenciados Desempregados IV

A haver alguma estratégia, o que consistia logo à partida a dar demasiado crédito à voz do dono, não seria, por certo, muito inovadora. A inovação não estava lá. Nem sequer o plano tecnológico. Tratar-se-ia, eventualmente, de assegurar o recipiente para o caldinho, deitar umas achas na fogueira, ajustar algum deve e haver e encher a pedra da lareira com fotografias tiradas com os famosos para mostrar às visitas.

A teoria da conspiração baseava-se numa antiga paixoneta, cuja beleza só está nos olhos de quem a vê. Querendo vê-la sempre em primeiro lugar, recorre-se a toda a espécie de estratagemas para o conseguir, quase sempre com resultados desastrosos. Um pedido, um queixume é logo atendido. Quando as contas saem furadas, baralha-se e volta-se a dar. Não é acreditada primeiro: repita-se a operação. Não ficou em primeiro na avaliação: essa não vale e há que fazer outra.

Friday, November 16, 2007

O Mistério dos Licenciados Desempregados V

Se é ela que produz o maior número de desempregados do ramo, foi um tiro no pé a que se tem que dar a volta. Faz-me uma manobra de diversão e toca de fazer tabelas e gráficos «ajustados à realidade». Pode ser. Mas, como disse Lincoln, é possível enganar toda a gente durante algum tempo e alguma gente todo o tempo, o que não é possível é enganar toda a gente o tempo todo. A marosca vai entrar pelo olho do técnico como quilowatt de comboio eléctrico.

Thursday, November 15, 2007

O Mistério dos Licenciados Desempregados VI

Tudo treta. Reunidos os suspeitos do costume, foram depois gentilmente questionados pelas várias forças da insegurança. O relatório da secreta saiu com data de Setembro, para não dar muito nas vistas. A notícia apareceu num diário em Novembro, para distrair as atenções do pessoal. Escreveu-se uma carta para um «blog». O Minhoto da Beira é que não estava a dormir e topou tudo. É assim. Em 21 de Setembro de 2004 foi lançado o novo portal do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), com uma nova imagem, organização e diversidade de conteúdos e serviços, por uma entidade e valor ainda desconhecidos. Como se esse não bastasse, a 28 de Junho de 2006, é apresentado outro portal. Sobre quem fez e quanto custou é que nada (por enquanto), mas de grande utilidade prática (ver no final do texto da ligação). O primeiro portal apresenta uma Política de Privacidade e Termos de Utilização e, o segundo, uma página sobre Privacidade e Termos de Utilização, cuja leitura atenta se recomenda.

Wednesday, November 14, 2007

O Mistério dos Licenciados Desempregados VII

Pois nesta terra esquecida, como se não bastasse estar-se desempregado, subempregado ou simplesmente insatisfeito com o emprego actual, tem-se a nossa ficha disponível, para quem a queira consultar, da qual constam os seguintes elementos: Nome, Nacionalidade, Data de Nascimento, Sexo, Habilitações Escolares, Área Formação Escolar, Ano de Conclusão dos Estudos, Classificação Final, Estabelecimento de Ensino, Endereço, Localidade, Código Postal, Freguesia, Concelho, Telefone, Telemóvel, Email, Empresas onde Trabalhou, Data Início, Data Fim, Observações, Formação Profissional, Área de Formação, Entidade, Tempo do Curso (horas), Situação Actual, Pretende trabalhar a tempo, Disponibilidade para viajar, Regiões onde pretende trabalhar, Conhecimentos Linguísticos, Idioma, Oralidade, Escrita, Leitura. E ainda se está empregado, mas pretende mudar de emprego.

Como já foi alvitrado, noutro local, só falta publicar as fotos e as impressões digitais dos infelizes. Com as fotos consolidava-se uma posição de destaque no mercado dos portais alcoviteiros. As impressões digitais podem ser, interinamente, substituídas pelo uso de braçadeiras, outrora tão na moda. Vermelhas para os doutores, laranja para os mestres, amarelas para os licenciados (ambas com um B a azul para os Bolonheses), brancas para os bacharéis, azuis para os secundários, verdes para o 9.º, roxas para a 4.ª classe e rosa para quem souber ler escrever. Os analfabetos, de facto ou de jure (ainda em grande número), não têm direito a braçadeira.

Tuesday, November 13, 2007

O Mistério dos Licenciados Desempregados VIII

Pense nas possibilidades. Qualquer predador pode usar todo aquele manancial de informação (são mais de 500 mil pessoas) para abusar, chantagear, corromper, extorquir, forjar, perseguir, roubar, roubar a identidade, vigarizar e/ou violar a seu bel-prazer.

Imagine o dilema. À procura do primeiro emprego, de outro emprego ou sem emprego e a pensar em ir inscrever-se num centro de emprego, sabendo que, momentos depois, qualquer pessoa, em qualquer ponto do mundo, com acesso à Internet, vai poder ler, copiar, imprimir, arquivar, processar tudo o que ficou registado.

Que fazer? Não ir ao centro de emprego? Suportar, para além da necessidade de emprego e/ou do subsídio de desemprego, para continuar a viver condignamente, o opróbrio de se ver exposto na praça pública? Arriscar perder o emprego actual, quando o empregador actual souber que está à procura de outro emprego? Procurar os serviços de entidades que respeitem a confidencialidade dos dados fornecidos? Que alternativa há, para receber o subsídio de desemprego?

Algo não está bem nesta fotografia. Mesmo sem recorrer à legislação, parece-me óbvio que se passa alguma coisa profundamente errada. Quando é que a abominável prática acima descrita vai acabar? Quem a vai fazer parar? Como? Que papel podem ter os outros órgãos de soberania, neste processo? O que vão fazer as comissões de tudo, nada e coisa nenhuma? Quem vai fazer juntar os irresponsáveis por toda esta trapalhada às fileiras dos desempregados?

Monday, November 12, 2007

O Mistério dos Licenciados Desempregados IX

Como já se referiu, anteriormente, não se sabe quem desenvolveu os portais tão ofensivos para a dignidade de mais de meio milhão de Portugueses em situação laboral difícil, ou ainda pior, sem situação laboral alguma. No mínimo os portais do IEFP estão a por em risco a integridade de todos esses Portugueses e Portuguesas. Um grupo fragilizado que dificilmente se saberá defender por si só, individual ou colectivamente.

Acima dos executantes estão quem tem estado à frente deste estado de coisas, confortavelmente, tal como peixes na água.

O IEFP é presidido por Francisco Caneira Madelino, nascido a 15 de Fevereiro de 1963, licenciado em economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa (UTL), assistente do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).


O IEFP é um organismo público, sob a tutela do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS). O Ministro é José António Fonseca Vieira da Silva, nascido a 14 de Fevereiro de 1953, licenciado em economia pelo ISEG da UTL, assistente convidado do ISCTE.


O Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional é Fernando Medina Maciel Almeida Correia, nascido a 10 de Março de 1973, licenciado em economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto e mestrado em Sociologia Económica no ISEG da UTL.

Ao Presidente do Conselho, ficam-lhe as responsabilidades políticas inerentes, que, nestas circunstâncias, só podem ser tomar o remédio e ir cair longe.

Quanto àquele telefonema que estão a pensar fazer para que também tenha que ir preencher a minha ficha, não desanimem: podem ir andando para o fim da fila. Há quem esteja à espera dessa oportunidade há muito mais tempo.

Tuesday, April 03, 2007

Serviços de Urgência

No país dos egenheiros.

112 SOS Número Nacional de Socorro

117 Protecção à Floresta. Número Nacional

171 Serviço de Comunicações Internacionais Assistidas: chamadas internacionais com assistência de operador

177 Serviço de Informações Internacionais: listas telefónicas internacionais

144 Linha Nacional de Emergência Social: Instituto de Solidariedade e Segurança Social

118 Serviço de Informações Nacionais: atendimento automático

120 Serviço de Comunicações Nacionais Assistidas: chamadas nacionais com assistência de operador

1820 Serviço de Informações Nacionais: atendimento personalizado

Para além do 112, 117 e 144, todos os outros números de Serviços de Urgência têm nove algarismos:

Bombeiros

Centro de Busca e Salvamento Marítimo

Cruz Vermelha

Guarda Nacional Republicana

Hospitais

Intoxicações

Polícia de Segurança Pública

Polícia Judiciária

Polícia Marítima

Polícia Municipal

Protecção Civil


Pausa de bom humor.

Atendimento Automático:

Se deseja marcar 1, marque 3.
Se prefere marcar 3, marque 8.
Se em vez disto, quer marcar 8, marque 5.

Se deseja ouvir as opções novamente, marque 49.
Se já se esqueceu da razão porque fez esta chamada, marque 50.

Obrigado por continuar à espera. A sua chamada é muito importante para nós! É tão importante que de vez em quando até contratamos alguém para atender as chamadas que ficam em espera …


Atendimento Automático do Gabinete do PM:

Obrigado por ter ligado para o Gabinete do PM, a companhia mais certa para seus momentos de maior loucura.

Se é obsessivo-compulsivo, marque repetidamente o número 1.

Se é co-dependente, peça a alguém que marque o número 2 por si.

Se tem múltipla personalidade, marque 3,4,5 e 6.

Se é paranóico, nós sabemos quem é, o que faz e o que quer. Espere na linha enquanto localizamos a sua chamada.

Se sofre de alucinações, marque o 7 nesse telefone colorido gigante que mais ninguém vê à sua direita.

Se é esquizofrénico, escute cuidadosamente, e uma voz interior indicar-lhe-á o número a marcar.

Se é depressivo, não importa que número marque. Nada o vai tirar da sua lamentável situação.

Porém ... se votou no ENGENHEIRO, .... desligue e espere até 2009! Aqui só atendemos loucos e não imbecis! Obrigado!


Agora que já está bem disposto, pode ler o resto da história.

A Inglaterra tem o 999 desde 1937 e os EUA têm o 911 desde 1968.

Nos EUA o sistema está delegado a mais de seis mil centros de contacto. As chamadas, normalmente, são atendidas por uma empresa de serviço telefónico local, que as encaminha para os serviços de emergência relevantes. Se por qualquer motivo não se conseguir marcar 911, basta marcar o «0» de «Operador».

Na Índia, onde se tem que marcar um número para a polícia, outro para os bombeiros e um número diferente para cada hospital, uma empresa privada sem fins lucrativos começou a oferecer o 108.

A escolha do 108 foi fácil, porque Krishna dançou com 108 pares, tem 108 nomes e na astrologia Chinesa há 108 estrelas sagradas. O serviço começou a funcionar em Agosto de 2005 e abrange já cerca de 25 milhões de pessoas. As chamadas para o 108, vão para um único centro, onde se encontram os serviços de emergência médica, bombeiros e polícia.

O 108 é o primeiro serviço de emergência a coligir e processar os dados das chamadas que recebe. 95 por cento das chamadas são atendidas após um ou dois toques e o tempo médio para alguma ajuda chegar junto a um doente é de 14 minutos.