(Versão integral).
Que quem já é professor sofra tormentos, enfim! Mas aos bolseiros, ó Zé, porque lhes dais tanta dor?!... Porque os enganais assim?!...
Quantos doutorados estão a trabalhar em Portugal? Quantos estão desempregados? Vamos admitir que a percentagem de doutores desempregados é muito pequena, a mais baixa de todas as classes de habilitações académicas (já se sabe que a agregação não é um grau: é um título). Qual a diferença entre os vencimentos dos doutorados e das pessoas com outras habilitações? Suponhamos, também que vale a pena investigar e investir num doutoramento: ter um doutoramento aumenta a probabilidade de encontrar emprego, reduz a probabilidade de estar desempregado e tem vantagens salariais consideráveis. Que os doutorados estão, em geral, a exercer profissões adequadas às suas qualificações e não a preencher lugares destinados a pessoas menos qualificadas. Tudo isto não serve de nenhum consolo à doutora Maria e ao doutor Manuel, que estão desempregados. Um doutorado pode auferir, no início de carreira, cerca de 42 mil Euros brutos por ano. Considerando que o vencimento é uma medida do valor do trabalho, cem doutorados desempregados representam uma perda de 4,2 milhões de Euros por ano, todos os anos. Uma bagatela, comparada como o preço do novo aeroporto, do TGV ou até com os prémios do Euromilhões. Então porque se preocupar? Porque a mind is a terrible thing to waste.
Everything you wanted to know about higher education but were too bus(laz)y to search the Web
Thursday, January 31, 2008
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