Pense nas possibilidades. Qualquer predador pode usar todo aquele manancial de informação (são mais de 500 mil pessoas) para abusar, chantagear, corromper, extorquir, forjar, perseguir, roubar, roubar a identidade, vigarizar e/ou violar a seu bel-prazer.
Imagine o dilema. À procura do primeiro emprego, de outro emprego ou sem emprego e a pensar em ir inscrever-se num centro de emprego, sabendo que, momentos depois, qualquer pessoa, em qualquer ponto do mundo, com acesso à Internet, vai poder ler, copiar, imprimir, arquivar, processar tudo o que ficou registado.
Que fazer? Não ir ao centro de emprego? Suportar, para além da necessidade de emprego e/ou do subsídio de desemprego, para continuar a viver condignamente, o opróbrio de se ver exposto na praça pública? Arriscar perder o emprego actual, quando o empregador actual souber que está à procura de outro emprego? Procurar os serviços de entidades que respeitem a confidencialidade dos dados fornecidos? Que alternativa há, para receber o subsídio de desemprego?
Algo não está bem nesta fotografia. Mesmo sem recorrer à legislação, parece-me óbvio que se passa alguma coisa profundamente errada. Quando é que a abominável prática acima descrita vai acabar? Quem a vai fazer parar? Como? Que papel podem ter os outros órgãos de soberania, neste processo? O que vão fazer as comissões de tudo, nada e coisa nenhuma? Quem vai fazer juntar os irresponsáveis por toda esta trapalhada às fileiras dos desempregados?
Everything you wanted to know about higher education but were too bus(laz)y to search the Web
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