A tarefa em si, não é de grande monta. Um ou mais estabelecimentos de ensino superior têm que adoptar o projecto como seu. Só o projecto, porque antecipar a sua viabilidade e execução é precipitado. O projecto deve concentrar-se no estudo da constituição da Comissão de Governadores.
Encontrado um modelo de estatutos, estes, necessariamente, que darão à Comissão a legitimidade para chamar a si todos os restantes estudos e desenvolvimentos futuros. Só sob a sua autoridade e discrição é que fazem sentido.
A concretizar-se, presumo que caberá à Comissão assegurar-se dos meios materiais e humanos que lhe permitam levar a bom termo a sua missão. Tratar-se-á, em qualquer circunstância, de uma operação de grande envergadura que assenta, como foi dito, no princípio da adesão voluntária. Têm que ser muito claras, para os potenciais aderentes, as vantagens que advirão de optarem por uma estrutura nova e muito diversa da que prevaleceu durante décadas, séculos até.
Essa adesão poderá prolongar-se no tempo e ter que conviver com um grupo mais ou menos numeroso de não aderentes. É assim que deve ser. Tudo deve ser feito a seu tempo, com um plano e faseamento adequado. Sem internalizações difíceis de digerir, quer pela dimensão (muitos ao mesmo tempo), quer pela complexidade (mal preparadas e irreflectidas). O risco é muito grande e a margem de erro não é nenhuma. Qualquer precipitação ou decisão mal tomada pode ditar a falência do empreendimento. As reacções e os detractores vão ser implacáveis. A firmeza no propósito, a competência na execução e a excelência dos resultados têm que falar por si.
Neste ambiente, os parceiros, colaboradores e financiamentos não faltarão. A um bom investimento e numa casa bem gerida a falta de financiamento nunca foi problema. Concordante seja a vontade das pessoas e a obra será feita.
E o nome? A criança nasce e merece um nome. Todos se preocupam e interrogam. Como já se referiu «A Universidade do Futuro» é só o nome do projecto e uma abreviatura da expressão «A universidade do futuro em Portugal e do passado noutros países».
O que está em causa já tem nome. É o Sistema de Ensino Superior de Portugal (ou Português) conhecido pela abreviatura SESP. A sigla não soa lá muito bem na língua Inglesa. Faz lembrar «cesspit» ou «cesspool». Este humor escatológico, de gosto duvidoso, não vem nada a propósito, mas é bom manter o sentido de humor, mesmo em relação aos assuntos mais sérios e nas situações mais graves.
Outra alternativa é o estabelecimento que protagonizar o projecto deixar o seu nome ligado a ele. Pode ser o Sistema da Universidade Nova de Lisboa (SUNL ou NULS em Inglês), SUL (ULS), SUTL (TULS), SIPB (PIBS) ou SU&PA (U&PAS). Enfim, algum nome terá. Se não resultar à primeira, muda-se.
Aquela associação com o SESP é que … Realmente … Por aquilo que se conhece … Ele há com cada uma …
Everything you wanted to know about higher education but were too bus(laz)y to search the Web
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