Eis se não quando é noticiado, a 21 de Junho, que os reitores ameaçam demitir-se. Ouvem-se suspiros de alívio, manifestações de regozijo e grande expectativa, mas foi sol de pouca dura. Preferiram ficar-se pela conferênciazinha de imprensa e ir fazer queixinhas ao colega mais velho. É que isto de se ser reitor é muito bom e feitas as contas ao deve e haver, onde é que já se viu abdicar de tanto, por uma questão de princípios? Então não há logo outro disponível para assumir o cargo? A caridade começa em casa.
A direcção do SNESup, em comunicado de 25 de Junho, a propósito da entrevista do MCTES ao Diário Económico, em 21 de Junho, termina assim:
«o que começou por ser anunciado como a "grande reforma" do Ensino Superior irá acabar por viabilizar "reformas douradas" para reitores e presidentes que já não sabem fazer outra coisa.
Era tempo de o Senhor Ministro perceber que há apoios que comprometem.»
É um coro de vozes críticas, como esta, de 27 de Junho: «O CRUP, em conversa (amena) com o Presidente da República, transmitiu-lhe as preocupações e descontentamento relativamente ao RJIES, porém, esqueceu-se (CRUP) ou esqueceram-se os reitores do prometido publicamente.»
O presidente do CRUP, reitor da Universidade de Coimbra, professor catedrático de engenharia civil, hidráulica, é militante do Partido Comunista Português.
Já em entrevista ao Diário Popular, publicada em 14 de Novembro de 1983, à pergunta: «Que pensa do facto de chover no interior da residência presidencial de Cascais?»; tinha tido oportunidade de retorquir: «É capaz de não ser o único edifício em que chove no interior. Está tudo a meter água … (título da entrevista).
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