Na mesma data (6 de Junho), já a entrada Do outro lado do espelho, no blog Que Universidade?, citava:
«Impõe-se, por isso, que a futura lei seja absolutamente clara na afirmação de que as universidades são essencialmente instituições de investigação e de que a política nacional de investigação passará fundamentalmente pelas universidades.»
(destaque do autor do blog); comentando:
«Acho que é "um tiro no pé", uma "gaffe" que pode comprometer um documento que se pretende que tenha um certo efeito. Mas que sofre, no meu entender, por propor apenas a manutenção do que existe, como existe.
Bolonha é, para mim, o grande pretexto para uma reforma das IES, por dentro e não por emanação do MCTES. Para isso é preciso ter o sonho, ou, pelo menos, compreender o sonho europeu a que se referia o Reitor da Universidade do Chile na citação de abertura [da entrada Do outro lado do espelho]».
Nos comentários a esta entrada pode-se ler o seguinte:
«… von Humboldt deve dar voltas na campa com estas "saídas", que quase parecem a "gaffe" do PM um dia destes. Foge a boca (mais propriamente, a pena) para a verdade.
O problema é que, com estas atitudes, que o MCTES topa à légua (como se viu no célebre Prós & Contras), não chegamos a lado nenhum.
Posted by: MJMatos | junho 6, 2007 05:10 PM
Sejamos pragmáticos. É impossível que todos pensem da mesma maneira sobre a universidade, o rjies ou seja lá o que for. Cada um ou cada grupo será contra o rjies do MCTES por razões diferentes, mas o que importa é que não haja ninguém a favor. Parece que o MCTES também não é. Deve ter-se sentido obrigado a escrever qualquer coisa e saiu «aquilo». O tempo vai passando, o pessoal anda todo entretido, entusiasmado e distraído, e o nosso dinheirito lá vai sendo gasto como (não) se vê. Votaram no Engenheiro? Agora aturem-no (e ao físico experimental das partículas elementares também).
Posted by: Virgílio A. P. Machado | junho 7, 2007 02:39 AM
O que vale é mesmo o pragmatismo, caro VAP. Também se pode chamar de "ligação à terra". Tem razão.
Parte da minha irritação vem de achar este modo de ser contra um pouco "coimbrinha" de mais para o meu gosto. No sentido provinciano ou paroquial da coisa, claro. Estamos a tratar de uma matéria por demais importante para não poder haver sinais divisores. E também porque acho que todo o sistema de ES beneficiará de uma posição forte de Coimbra, e não da sua habitual auto-redução de importãncia por parecer sempre muito centrada no seu umbigo.
Posted by: MJMatos | junho 7, 2007 12:14 PM»
A 8 de Junho, nova crítica à Tomada de Posição, desta feita no blog POLIKÊ?, na 2.ª «pricipal opinião pessoal» da autora, na entrada Em lume brando, mas a ferver, onde se pode ler:
«2 ª - Jamais poderia aceitar um convite para subscrever uma tomada de posição sobre o RJIES -Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, que me chegou por mail (6-6-2007), porque o RJIES foi proposto, se bem que muito mal pelo MCTES, para o Ensino Superior. Ora o documento, sobre o qual me foi pedida a subscrição, parece uma defesa de reserva de direitos de privilegiados e não uma tomada de posição suficientemente abrangente, sobre o assunto, que se esperaria de uma liderança universitária. Reconheço total direito à defesa sectorial de direitos, mas jamais subscreveria ou me solidarizaria com visões reducionistas e truncadas de problemáticas tão abrangentes, como só esta do RJIES. Para visões de tuneladora da banda estreita, sobram-me já as do próprio MCTES.»
Seguida do comentário:
«MJMatos said… Confesso não perceber a subscrição desse documento por pessoas do Politécnico. Terão lido o documento? Parece-me uma oportunidade perdida em termos de constituição de um bloco tão abrangente quanto possível a nível do ES. …
Sáb Jun 09, 09:14:00 PM 2007
Everything you wanted to know about higher education but were too bus(laz)y to search the Web
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