Sunday, March 30, 2008
Actualidades I.32. Junior Colleges
Os dois primeiros anos dos estudos superiores [nos EUA] são frequentados nos Junior Colleges, instituição que foi criada com o fim de fazer face à avalanche de alunos que acorre às universidades. Deste modo, os alunos podem cursas a primeira parte dos estudos, próximo dos seus lares e com menor despesa. Por outro lado, os Junior Colleges têm ainda outra função, pois dão uma preparação de certo modo completa, embora curta, para os alunos que interrompam os estudos nessa fase. (p. 113).
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1 comment:
Donde se conclui que em Portugal se vai continuar a fazer em três anos o que nos EUA se faz em dois. Uma bagatela de uma quebra de produtividade só de 50 por cento.
Na minha opinião, enquanto não se perceber que os junior colleges devem existir na generalidade das instituições de ensino superior, Portugal continuará a sua imparável corrida para o progresso, em marcha atrás.
Enquanto não se perceber que a principal (escrevi principal, não única) missão dos politécnicos é serem os junior colleges desta bagunça «à beira-mar prantada», a confusão instalada vai continuar e o Zé Povinho a pagar. A pagar para que os meninos ricos e as ricas meninas possam ir «estudar» para a universidade. Para que cada cidade, vila, aldeia e lugar tenha uma universidade que seja a melhor do mundo e arredores, com protocolos com o MIT, a CMU, a UT e tudo o que sejam, em geral, instituições muito carenciadas. Mais carenciadas, pelo menos, do que as nossas, que «têm para dar e vender». Afinal, quem «derreteu» o ouro do Brasil, também sabe fazer «voar» o dinheiro dos contribuintes alemães. Pelo menos é o que os americanos dizem à descarada, sem ser nas feiras de vaidades.
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