Na sociedade industrial em que nos situamos (e na da cibernética para que nos encaminhamos) o agir tende a alimentar-se constantemente mais de conhecimentos básicos e, simultaneamente, especializados. A especialização requer aptidões (no sentido da «psicotécnica») e orienta se actualmente para profissões de variadíssimo perfil, as quais, aliás, se vão entrecruzando também de modo crescente. A qualificação mede-se pelo grau de aprofundamento com que são explorados esses mesmos conhecimentos, o que permite uma «adaptabilidade» maior ou menor às transformações características da nossa sociedade.
Sendo assim, a especialização e a qualificação posrulam uma formação interdisciplinar, o que nos encaminha para os problemas das «estruturas» orgânicas do ensino (em que o termo «estrutura» continua a ser empregado no seu sentido estrito). Mas, por seu turno, estas podem sê-lo numa acepção que chamaríamos «forte» ou, numa outra, a que reconhecemos já maior «flexibilidade» e que nos aproxima da temática da «textura».
Entram na primeira categoria («forte») os diversos géneros de instituições universitárias em que se ministra o ensino, se procede à formação e à investigação; na segunda, o organigrama do sistema educacional e os planos de estudo.
É compreensível esta graduação, dada a correlação verificada entre «estrutura» e «textura».
A análise dos factos universitários revela que estes, à medida que se afastam dos fenómenos de «estrutura» na sua significação «forte», mais têm a ver com os processos da relacionação psicopedagógica, o permite elaborar uma escala de correlação das diferentes variáveis do ensino universitário e daqueles processos. (p. 173-174).
Everything you wanted to know about higher education but were too bus(laz)y to search the Web
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment