Monday, April 30, 2007

Actualidades II.32. Cronologia do Ensino de Engenharia em Portugal: 1837 – 1968.

CRUZEIRO, MARIA EDUARDA; SILVA PEREIRA, RAUL DA – Cronologia Histórica das Universidades Portuguesas: 1759 - 1968, in «A Universidade na Vida Portuguesa», vol. 2, Lisboa, Gabinete de Investigações Sociais, 1969, p. 361 – 423.

Excertos:

Lisboa – 1837
A Escola do Exército inclui um curso de engenheiros civis. Duração: dois anos, além de quatro de preparatórios na Escola Politécnica ou equivalente.

Porto – 1844
Os preparatórios para a Escola do Exército passam a poder ser cursados na Academia Politécnica.

Lisboa – 1852
Criação do Instituto Industrial, com três graus de ensino. Cursos para directores de fábrica e curso geral.

Porto – 1852
Criação do Instituto Industrial, com três graus de ensino. Cursos para directores de fábrica e curso geral.

Porto – 1852
Criação da Escola Industrial, com graus de ensino.

Lisboa – 1863
Reorganização da Escola do Exército. Continua a ministrar o curso de engenharia civil, cujos preparatórios são agora de três anos.

Porto – 1864
A Escola Industrial é equiparada ao Instituto Industrial de Lisboa e passa a ter um curso de condutor de minas.

Lisboa – 1879
Criação no Instituto Industrial e Comercial de um curso de condutor de minas.

Porto – 1885
Reforme na Academia Politécnica. Cursos de seis anos para engenheiros civis de obras públicas, de minas e industriais. Curso de comércio.

Lisboa e Porto – 1886
Reforma dos Institutos Industriais e Comerciais. Cursos especiais industriais de quatro anos.

Lisboa e Porto – 1888
Regulamentos dos Institutos Industriais e Comerciais.

Lisboa e Porto – 1891
Redução dos cursos nos Institutos Industriais e Comerciais.

Lisboa – 1892
Criação de um curso de minas na Escola do Exército.

Lisboa – 1894
Os cursos de minas e engenharia civil da Escola do Exército fundem-se num só de três anos (após os preparatórios).

Porto – 1911
Criação da Escola de Engenharia, anexa à Faculdade de Ciências.

Lisboa – 1911
Criação do Instituto Superior Técnico, pelo desdobramento do Instituto Industrial e Comercial. Suprimido o curso de engenharia civil professado na Escola do Exército.

Porto – 1915
A Escola de Engenharia é transformada em Faculdade Técnica. A duração dos cursos é de três anos, após os três anos de preparatórios nas Faculdades de Ciências.

Porto – 1917 (D. 2 959)
Cursos profissionais de fiação e tecelagem na Faculdade Técnica.

Porto – 1918 (D. 5 047)
Organização da Faculdade Técnica. Cursos especiais: engenharia civil, de minas, mecânica, electrotécnica, química. Duração mínima do curso: três anos.

Coimbra – 1919 (D. 5 770)
Cria uma Faculdade Técnica.

Porto – 1921 (D. 7 332)
Regulamento da Faculdade Técnica.

Lisboa – 1921 (D. 7 727)
Regulamento do Instituto Superior Técnico, de acordo com o D 5 029. O IST é mantido pelo Ministério do Comércio e Comunicações.

Coimbra e Porto – 1926 (D. 12 696)
Organização das Faculdades. A Faculdade Técnica do Porto passa a chamar-se Faculdade de Engenharia.

Porto – 1928 (D. 15 336)
Cria na Faculdade um curso complementar de quatro anos para os diplomados pelo Institutos Industriais ascenderem a engenheiros.

Lisboa – 1929 (D. 16 729)
O Instituto Superior Técnico passa a depender do Ministério da Instrução Pública.

Porto – 1930 (D. 18 739)
Organização da Faculdade. Mantém os cursos existentes, paralelamente aos do IST. Reduz o ensino teórico ao essencial e desenvolve o prático.

Lisboa e Porto – 1930 (D. 19 017)
Reorganiza o curso de engenheiros hidrógrafos (para oficiais de marinha).

Porto – 1035 (D. 24 966)
Regulamento da Faculdade.

Lisboa e Porto – 1955 (D. 40 378)
Novo plano dos cursos de Engenharia, unificando para as Faculdades de Ciências e o IST os três primeiros anos e para o IST e a Faculdade do Porto os três anos restantes.

Porto – 1962 (D. 44 377)
Alteração das cadeiras do 6.º ano.

Lisboa – 1964 (P. 20 756)
Regula o curso de engenharia aeronáutica para a Força Aérea.

Lisboa e Porto – 1964 (D. 45 840)
Altera os planos de estudos da Faculdade e do IST.