As Universidades portuguesas têm sido objecto, e não apenas recentemente, de críticas numerosas, pertinentes e severas. Só interessa evocá-las, neste lugar, para referir que – variando quanto aos pontos de incidência – todas em comum atacaram a lógica (ou, se quisermos: as características estruturais) do sistema instituído, não contudo a sua viabilidade, ou melhor: a sua capacidade para durar funcionando «normalmente». (p. 147 – 148).
Desde, por exemplo, Teófilo Braga, José Sobral Cid ou Alfredo Bensaúde, até Delfim Santos, Orlando Ribeiro, J. A. Serra, A. Sousa da Câmara, C. Torre da Assunção, J. Celestino da Costa, G. Braga da Cruz, J. Pires Cardoso, Eduardo Coelho, J. Cândido de Oliveira, César de Freitas, M. Paulo Marques, Sant’Ana Dionísio, etc. – para não aludir a anteriores trabalhos de vários dos colaboradores da presente colectânea de estudos sobre «A Universidade na Vida Portuguesa» -, a lista dos professores e intelectuais de vulto que, ao longo do tempo, apontaram deficiências fundamentais e propuseram reformas mais ou menos profundas no sistema universitário português, é deveras extensa. «The majority of the shortcomings, and remedies to overcome them – notou um perito Inglês em questões universitárias -, have been identified and proposed, by Portuguese scientists, frequently many years ago. Had they been implemented when proposed, Portugal would be leading the world in its university development rather than being in its present situation» (H. G. Oldham). (p. 147 – 148).
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