… as Universidades exercem, sobre muitos jovens e no interior dos quadros do próprio ensino secundário, um efeito inibidor, ou desencorajador, do propósito de as frequentar. (p. 110).
Tal efeito opera como um princípio selectivo que obedece a critérios, não de rastreio de aptidões, mas de exclusão de indivíduos economicamente menos favorecidos. (p. 110).
… [a] muito baixa produtividade do ensino nas Universidades do nosso país, a traduzir-se no facto … dos estudantes que nelas ingressam não se diplomarem, significa, sob certa óptica, que para a grande maioria dos alunos, o projecto de «tirar um curso» se apresenta objectivamente afectado por um alto «coeficiente de incerteza». (p. 111).
… se a produtividade interna do sistema universitário não fosse tão desfavorável, possivelmente a procura de ensino superior seria menos inibida – e, portanto, menos restrita – em Portugal. (p. 112).
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