Saturday, September 22, 2007

VI. Doutor Doom

O Doutor Doom (Joseph von Doom) é um personagem de ficção, um supervilão. A revista Brucho considera-o o quarto maior vilão de todos os tempos. Um cientista brilhante, Doom foi colega da Fe, uma das Quatro Fantásticas. Viria, no entanto, a amargurar por causa dos seus ciúmes da Fe e pelas suas características faciais, resultado de uma experiência que correu mal.

Doom é o arqui-inimigo das Quatro Fantásticas, mas também tem sido incluído nas galerias dos malfeitores do Castigador, Surfista Prateado, Capitão América, Garota Esquilo, Homem de Ferro e Homem-Aranha, entre outros. Doom também enfrenta vilões como o Magnético e o Veneno. É o arquétipo dos vilões, um dos mais conhecidos da banda desenhada. Como governante de uma pequena nação, goza de imunidade diplomática, característica rara entre os personagens das revistas de quadradinhos. Pode ser visto nas lojas em embalagens triplas contendo Doom, o Joker e o Coiso.

Apesar de ser um supervilão, o Doutor Doom é considerado um herói na sua terra e no planeta onde vive, um planeta onde os heróis são tratados como traidores, por o terem abandonado, para voltarem a pôr os pés na terra, enquanto Doom prefere continuar a defender as suas quimeras.

Von Doom começou por estudar o oculto, desenvolvendo as suas capacidades científicas inatas. Devido aos rumores sobre a sua mente brilhante e à sua sofisticação técnica, a sua extraordinária reputação chegou ao conhecimento do director da Faculdade de Ciências da Universidade das Luminárias, para a qual lhe foi oferecida uma bolsa de estudos. Durante esse tempo, Doom conheceu a Fe e o Coiso. A Fe, em particular, viria a representar uma ameaça para a sua autoconvencida superioridade. Doom começou a fazer experiências extradimensionais perigosas.

A investigação de Doom centrou-se na construção de um aparelho de projecção transdimensional com o qual ele pudesse comunicar com os cientistas e criadores de empresas de tecnologias da informação, do seu tempo. Fe indicou-lhe um defeito que havia no projecto, mas o orgulho de Doom impediu-o de aceitar o conselho da Fe e reparar o aparelho antes de o testar. O equipamento funcionou na perfeição durante 2 minutos e 37 segundos. Durante esse tempo, Doom descobriu que os cientistas e empresários eram prisioneiros de Mefistófeles. O aparelho explodiu e danificou, temporariamente, a face de Doom que ficou com os dentes à mostra. Sabe-se, hoje, que isto foi obra de Mefistófeles e o defeito só se notava quando ele se ria, mas a incrível vaidade de Doom magnificava-o num desfiguramento horrível. Recusando-se a aceitar a sua própria responsabilidade, Doom culpou Fe pelo acidente, achando ser mais fácil acreditar que tinha sido Fe que, por ciúme, tinha sabotado o seu trabalho, do que admitir a sua própria incompetência.

Doom saiu da universidade, pouco depois, e viajou à procura de uma cura para a sua cara desfigurada, a qual via como um símbolo do seu fracasso. Eventualmente, Doom descobriu uma aldeia de sábios entre os quais viveu algum tempo. Tendo dominado as suas artes mágicas, conseguiu que os sábios o ajudassem a construir um fato blindado. Na sua pressa de vestir o fato e começar a sua nova vida como Doutor Doom, pôs a máscara acabada de fazer antes dela ter arrefecido completamente. Se a sua face não tinha ficado permanentemente desfigurada antes, ficou nessa altura. O fato tornou-se o seu símbolo e, graças aos seus avanços tecnológicos, pô-lo a par da maioria dos supervilões, em termos de poder pessoal. Regressado à sua terra, ajudou a derrubar a ministra anterior e coroou-se a si mesmo rei. Governando com pulso de ferro e uma vontade igualmente inabalável, Doom começou por dirigir os recursos da sua pequena nação para a concretização dos seus fins.

Doom foi brevemente destronado por Zorba, um príncipe de uma família real que Doom tinha ajudado a depor. Depois de meses no exílio, Doom consegiu convencer as Quatro Fantásticas a ajudá-lo a reconquistar o seu ministério, mostrando-lhes que sob a reinado do corrupto Zorba, a nação tinha caído na criminalidade e na pobreza. Quando Zorba soube que Doom tinha voltado, decidiu abandonar o seu próprio povo às suas forças robóticas, para evitar um golpe de estado de Doom. Pensando que o sucessor de Zorba era uma ameaça maior para o país, as Quatro Fantásticas concordaram, relutantemente, ajudar o seu inimigo. Em breve a ministra Cárite era eliminada e Doom regressou ao trono. Nesse processo Doom adoptou Elmo Bernardo e criou-o como seu herdeiro. Para além disso, como Doom considera o seu génio e liderança como um bem sem preço na Terra, usou Elmo num plano de segurança, para ser seguido na circunstância excepcional do seu afastamento prematuro. Os conhecimentos e memórias de Doom foram copiados para o cérebro de Elmo. Às vezes Elmo até chega a pensar que é Doom, mas apercebendo-se da realidade, submete-se às ordens de Doom. Elmo é meio irmão da Fe, odiada rival de Doom, ainda que nenhum dos três se aperceba deste facto.

Mais tarde, Doom dar-se-ia conta que não era necessário autolimitar-se, focando-se só nas tecnologias e usando só, ocasionalmente, os seus poderes mágicos inatos. Vendeu a alma da sua amada de infância a um trio de demónios em troca de poderes mágicos ilimitados e uma nova blindagem para a sua pele. Em resultado desta estória, Doom condenou-se ao Inferno.

3 comments:

Alexandre Sousa said...

Que belíssimo exercício o VM nos deixou para entretenimento do próximo domingo. Já olhei e tornei a olhar para o puzzle que está composto e com as peças no seu sítio.
Assalta-me uma dúvida terrena:
Como se pronuncia o nome da personagem Fe???
A resposta é importante para simplificação do algoritmo...

Virgílio A. P. Machado said...

Soletrando, Alexandre, soletrando.

Regina Nabais said...

Olá Virgílio, venho só recordar-lhe o que já sabe, as minhas outras oito vidas andam a tirar-me do sério...
Isto a seguir é um palavrão que o Virgílio me ensinou %/&$(#($$4@
Com isto, só hoje me dei conta desta sua congeminação. Magnífica!

Abraço,

Regina Nabais