O indicador considerado em segundo lugar – número médio de anos de estudo da mão-de-obra – parece ser o mais representativo do nível médio de desenvolvimento de recursos humanos, mas a sua generalidade prejudica necessariamente o seu significado. Assim, os três indicadores considerados seguidamente dão ênfase à importância estratégica de determinadas categorias de mão-de-obra e correspondentes qualificações: da mão-de-obra científica e técnica, dos professores e, mais em particular, dos engenheiros. É de destacar a correlação relativa ao quociente entre engenheiros e juristas, facto que confirma a abundância dos últimos e a escassez dos primeiros nos países economicamente menos desenvolvidos.
Convém salientar que a análise anterior não permite o estabelecimento de relações de causalidade entre desenvolvimento económico e desenvolvimento de recursos humanos. A associação estatística determinada permite apenas concluir que o desenvolvimento económico é concomitante com os aumentos da proporção da mão-de-obra de alto nível na mão-de-obra total, do número médio de anos de estudo da mão-de-obra, da proporção de pessoas de formação científica e técnica, do número de professores por 1 000 habitantes, e enfim, da relação entre engenheiros e juristas na mão-de-obra de alto nível de qualificação. (p. 83 - 84).
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