MANUEL ROCHA – A Educação Permanente. In «A Universidade na Vida Portuguesa». Lisboa: Gabinete de Investigações Sociais, 1969. Vol. 1, p. 43-56.
Oração de sapiência proferida na cerimónia de atribuição do grau de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Excertos:
O interesse da educação permanente é compreendido desde há muito.
Condorcet, o filósofo iluminista, no seu famoso Rapport sur l'organisation générale de l'instruction publique, publicado em 1792, declarava que «L'instruction ne devrait pas abandonner les individus au moment où ils sortent des écoles; elle devrait embrasser tout les âges; il n'y en avait ou il ne fût possible et utile d'apprendre».
Mas como mostra a História, uma ideia não pode florescer enquanto não é compreendida por certa massa de indivíduos. Mesmo presentemente, a determinante do interesse que está despertando a concepção da educação permanente não é a sabedoria de filósofos, mas um novo facto, a chamada explosão dos conhecimentos, verificada desde há alguns decénios e que tudo leva a crer que no futuro cada vez mais se intensificará. Da expansão dos conhecimentos e suas aplicações resultam três consequências directas da maior relevância: i) a impossibilidade de o ensino escolar bastar para fornecer a crescente massa de conhecimentos necessários ao longo de uma carreira profissional, ii) a rápida desactualização dos conhecimentos adquiridos e iii) as frequentes mudanças de tipo de actividade ao longo da vida profissional de um indivíduo. (p. 44-45).
Everything you wanted to know about higher education but were too bus(laz)y to search the Web
Wednesday, December 26, 2007
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