Quanto à estrutura dos cursos universitários, e pensamos sobretudo nos de engenharia, decorre da concepção de educação permanente que tem vindo a ser exposta que eles devem concentrar-se essencialmente no estudo: i) das ciências de base, como a matemática, a física, a biologia, etc., as quais conferem os hábitos intelectuais, os instrumentos de pensamento e o conhecimento dos fenómenos primordiais, ii) das ciências que chamaremos aplicadas, como a resistência de materiais, a metalurgia, a química analítica, etc., cujo interesse permanecerá ao longo de toda a carreira profissional e, finalmente, iii) das humanidades e ciências sociais, com vista à formação geral, não perdendo de vista que esta não pára na escola. Quanto às humanidades, acentuaremos que tem sido pura ilusão julgar-se que no ensino secundário pode ser obtida através do seu estudo a desejada formação. A maturidade dos estudantes é insuficiente e a apreensão pode mesmo ser defeituosa e conduzir a uma deformação.
Uma questão muito debatida é a do ensino na universidade das próprias matérias aplicadas. Consideramos que devem ser tratadas algumas aplicações, no contexto em que os problemas aparecem na prática, não com a intenção de transmitir conhecimentos de pormenor, mas exclusivamente com vista a ser dado na escola um primeiro passo para a criação da atitude mental própria da futura actividade profissional. (p. 52-53).
Everything you wanted to know about higher education but were too bus(laz)y to search the Web
Friday, December 21, 2007
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