O bacharelato está morto e enterrado. Ninguém quer ser bacharel, nem formar bacharéis.
Todos querem ser engenheiros. Se isso não for possível, ao menos licenciado. Bacharel é que não.
A vós, leitores, lego-vos apenas, sem comentários, estas palavras: «Só sabe bem o pão que dia a dia ganham as nossas mãos: nunca mates o Bacharelato!»
E todavia, ao terminar, consola-me prodigiosamente esta ideia: que do norte ao sul e do oeste a leste, desde o Castelo de Melgaço até às ondas do mar na praia da Mareta, em todo o vasto território continental e ilhas, nenhum bacharelato ficaria vivo, se tu, tão facilmente como ele, os pudesses suprimir e fazê-los licenciaturas, ó leitor, criatura improvisada por Deus, obra má de má argila, meu semelhante e meu irmão!