Em todas as velhas sociedades os governos são, por essa razão, inimigos natos do progresso. A evolução progressiva da humanidade realiza-se, a despeito deles, pela elaboração irresistível das ideias fora da esfera oficial, sob a acção das descobertas da ciência ou das sugestões da arte. O mais que fazem os governos é submeterem-se às transformações sociais que a solução de cada novo problema resolvido pela ciência impõe à existência dos povos. Os governos, portanto, sempre que uma forte efervescência intelectual não agita a sociedade e os não abala constantemente na eminência do seu posto, forçando-os a concessões sucessivas, tendem ao retrocesso.
Era Uma Vez Um Velho Burro. In A Situação Política. «As Farpas». 1877. IV, p. 37–43.
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Wednesday, June 20, 2007
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