Desleixando a acção independente para invadir quartéis e secretarias, conferimos ao Estado a omnipotência (ou antes, ao bando que o empolgou, proprietário por conquista de todo o País): e se a faina imensa de tutelar um povo (como já dissemos) excede a capacidade dos maiores espíritos – que diremos da turba dos pais-da-pátria na estrutura actual do Parlamentarismo, que teimamos em não reformar? Abandonar-nos, em tais circunstâncias, à superstição legislativa – é a máxima das loucuras que se podem em política atingir.
(Artigo publicado na «Águia», Junho 1917).
António Sérgio - A Propósito dos Ensaios Políticos de Spencer. In «Ensaios». 2.ª ed. t. II, p. 181-204.
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Friday, June 08, 2007
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